Descrição Programas

– Pimenta Negra Talk Show –
Você
poderia pensar que este é um mais um programa de entrevistas com os
políticos bizarros, alienigenas, polêmicas encomendadas. Se foi isso
que veio a sua mente, você acertou, a diferença é que, diferente dos
outros programas desse tipo, não pretendemos fingir que levamos nossos
entrevistados a sério. Bem… talvez um pouco mais sério do que eles
levam a si mesmos. Ok, até podemos eventualmente entrevistar alguém
interessante, mas não crie expectativas, ok?

– Putz –
A governadora Yeda mais parece um urubu? Ela reclama que o estado está
falido mas investe 14 milhões em decoração do seu gabinete? O
presidente Lula mais parece um sapo de terno? Reclama das injustiças
mas faz o mesmo que o FHC fazia? Nossos deputados odeiam pardais e
impostos quando estão na oposição e amam quando estão no governo? Nossa
mídia se preocupa mais em contratar pistoleiras (Galisteu, Monica
Veloso) do que em fazer programação de qualidade? A RBS pauta o governo
do estado? O Fogaça é maravilhoso nos palcos e uma merda na prefeitura?
É pra isso que serve o PUTZ, nosso observatório de merdas, cagadas,
picaretagens, sem-vergonhices e de tudo que de pra fazer piada sentindo
dor.

 – Rádio Atake –
Se
o seu mal é insônia, seu programa preferido deve ser o Rádio Atake.
Voadora no pancreas das rádios comerciais nas madrugadas de sextas,
sábados e domingos. Dois anônimos se sentam, bebericam café e fumam
cigarros enquanto detonam a programação jabá e os DJs das rádios
corporativas, entre uma bomba e outra esses Zé Ninguéns ainda disparam
excelentes músicas para o deleite de seus ouvintes que navegam na
internet, ou estão pra balada, ou fazem sexo ou ainda dormem
confortavelmente em suas camas.

– Café com Gorilla –
Tudo o que você precisa para enfrentar a selva. Música, notícias, previsão do tempo e dicas de moda e beleza.

– Gastronomia Independente –
Entrevistas,
gastronomia com movimentos sociais (MNCR, MST, MNLM…) e bandas independentes.

– Late na América –
Nesse
programa todos os latidos gauipecas e vira latas de nossa américa latina serão
ouvidos. O melhor e o pior da música latina você encontra aqui. Três
blocos de puro latido, começando pela nossa américa central e caribe, passando
pelos latidos da música negra e ancorando nos uivos da música brasileira.

– Aka Spliff –
Uma jornada experimental explorando sonoridades excêntricas
da música mundial. Atravessando rupturas sônicas e improvisos enérgicos, caos e
violência, paz e prazer, o embriagante embalo circense, as florestas sonoras em
torvelinhos, as assimetrias rítmicas ululantes, os ecos espaciais lisérgicos, a
pulsação roots primordial, sem barreiras geográficas ou intelectualóides, a viagem
musical da nave-submarino Aka Spliff perambula por arquipélagos exóticos nos
confins do Pacífico, transpõe os bosques congelados da Sibéria, o labirinto
estrondoso da África, os guetos e subúrbios e tudo o mais que seja da terra, do
mar ou do espaço que emane sons malucos e criativos.

Livre esboço de uma rádio livre

Incendiar o tédio que consome tudo que permanece estático, na eterna
iminência das potencialidades. Liberdade essa palavra que não é
indefinível, já que tantos sentem por sua perda, nos pequenos
cerceamentos ou nas grandes opressões – essa ânsia compartilhada, esse
incomodo num mundo cada vez menos livre, necessidade que impulsiona a
alguns a exercício de desobediência e exercício de liberdade. Para além
das leis e dos aparatos repressivos que protegem os capitalistas atrás
de seus muros, de seus advogados e de suas mesas – desobedecer
conscientemente se faz necessário.

Fazer rádio é desobedecer a uma autoridade ilegítima, superar leis que
garantem explorações, mentiras e privilégios, questionar a insolência
de criar "cercas" – limites em pleno ar – tão ilegítimas quanto seus
entusiastas. Não existe naturalmente qualquer propriedade do ar. É por
ele que as ondas se propagam e serão nelas que exercitaremos nossa
liberdade imprimindo nossos desejos. Desejamos não apenas a busca de
uma autosatisfação, mas a busca de uma nova forma de imprimir nessas
ondas uma vontade coletiva que contém em si mesma meios de transformar
o mundo. Nossas idéias e formas, buscam novas formas de idéias. A
necessidade de uma radio é a uma forma de colocar para fora
alternativas ao que está posto e sendo imposto. Não nos resignaremos,
nem nos submeteremos à radiodifusão captalista, privilégios concedidos
pelos estados aos empresários que em tantos casos também são membros do
estado. Será possível criar esta máquina nômade de guerra, sem que um
meio se torne o fim?

Fazer rádio deve ser desobedecer, subverter e, quem sabe, reverter
mentes degradadas pela reprodução. Atear fogo nas idéias devolvendo a
elas seu perigo anti-sistêmico, glorioso e inglório. Faremos nós mesmo,
atacaremos este estado de coisas naturalizadas, das explorações e
autoritarismos, por nós mesmos, no subverso, em subversão, faremos
rádio.

 Texto em eterna construção, colabore.

Programas para audio

Muitos programas para criação:

 http://baixebr.blogspot.com/search/label/Audio